• Novo Layout!

    Demorou, mas ficou bonito (?)

  • Remember

    Primeira parte de uma história, criada por @hey_bels (Em Breve)

  • Possessed

    Um conto criado pela @tealpaza (Em Breve)

  • Quarentena

    Uma história criada pela @holmes_n

quinta-feira, 7 de julho de 2011

No hopes.

Nunca me senti tão sozinha. Todas estão distantes. E não digo só por questão de quilometros, Estados ou oceanos, digo em referência á nossa amizade. Antes, o problema não era tão gigantesco, porém já me causava preocupações: Thays. Sempre conversávamos, mesmo que não concordando em tudo que dizíamos, mas hoje passo semanas e meses sem notícias sua. Imaginei que seriam problemas momentâneos, que em dois meses retomaríamos o contato, talvez não estivesse tão certa assim. Imaginava que manteria contato com todas, mas percebo apenas distanciamento e o mínimo de vontade de mantermos uma amizade. Não queria aceitar de forma alguma perder esse contato, assim então marcando saídas e encontros, nem que apenas fosse para ir ao tatuapé comer um lanche, tomar uma coca e colocar o papo em dia, o que fizemos várias vezes quando estudávamos juntas, e não fazia o menor sentido já que nos víamos diariamente. E agora? Mesmo que marque um cinema, uma ida á pastelaria, em pontos turísticos de sp, acredito que seja melhor eu ir sozinha. Sei que nem sempre temos como sair ou temos dinheiro, eu compreendo, mas quantos livros sacrifiquei pra ir ao cinema este mês ver HP? Tudo bem, chega, já é o suficiente. Eu não ficarei aqui como uma tola implorando por informações e nem cobrando a amizade de ninguém. E acho que só escrevi isso aqui porque sei que ninguém mais lê este blog ou dá o mínimo pra entrar e olhá-lo. Se é que isso ainda é um blog.

Realmente tento imaginar se vocês ainda conseguem sonhar conosco estudando juntas ou ideias mais bizarras como morarmos juntas.

Isabel Santos.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Inimigo de Longa Data



Em uma noite tempestuosa, onde sombras reinavam nas ruas e assobios cantavam ao vento. Uma mulher de porte elegante e de beleza rude mirava a janela com seus olhos vidrados ao relento, onde procurava o passado para esquecer o tão temível presente.
Naquele dia, algo terrível havia acontecido. Seu marido tinha sido vencido pelo seu inimigo de longa data, e perecera na rua como um indigente. Agora, ao invés do corpo, se encontrava um lago formado pela água da chuva, que fazia questão de apagar quaisquer vestígios de morte.
Nos últimos trinta anos, aquela mulher havia suportado quieta, a extravagância do marido. Ele era viciado em jogos, andava com outras mulheres e lhe roubava os trocados que rendiam de suas aulas de culinária. Mas, no fundo de seus devaneios, sabia que ele a amava e que era a única em seu coração bêbado.
Infelizmente, o inimigo de longa data foi mais forte, e colocou veneno em sua bebida para que morresse lentamente e dolorosamente para que pagasse tudo que devia para aquela mulher.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

hn, que tal dez?

Queridos leitores! Estou feliz em entrar aqui e perceber que nenhum leitor nos abandonou. Talvez um pouco de descompromisso nosso, das próprias blogueiras. Então, vos peço perdão, em nome de todas. NHAC, DEZ EM PORTUGUES, UH PAP.. N
mas o dez em português é sério mesmo, awn estou tão feliz. E já que estou tão inspirada nada melhor do que colocar um trecho da minha próxima redação que tem tema sobre ciúmes, valerá nota e tudo e pergunto, claro, a opinião de vocês sobre ela. {Postarei em breve, ela por inteira)

O que havia feito de errado? Andava de um lado á outro imaginando o que ela estava fazendo, com quem estava andando. Estava confinado àqueles pensamentos confusos e contraditórios que me perturbavam durante toda aquela noite longa e fria. Fora eu quem errara ou ela simplesmente cansara de meu amor? As perguntas invadiam minha mente como grandes ondas incontroláveis.

Precisei abrir a janela e respirar um pouco de ar puro enquanto o olhar da lua recaía sobre mim. A lua dos apaixonados que agora, com ironia, ria de minha situação. Com quem estaria minha amada?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Remember


(Primeira parte)

Os raios de sol entravam pelos vãos deixados pela cortina mal fechada e incomodavam Alice. Era verão na Inglaterra, todos estavam usando roupas leves e curtas. Este era um dia especial para Alice. Ela despertou assustada e lembrou-se da data, olhou para o rádio-relógio e suspirou aliviada por estar dentro do horário. Tomou um banho e se trocou para tomar um breve café, porém estava muito ansiosa e resolveu partir direto para a estação em jejum.

Estava na estação de trem mais antiga de Londres, onde alguns trens ainda eram movidos á carvão, o famoso trem Maria-fumaça. Alice estava vestida com um short jeans e uma blusa preta com as palavras Intensely Alive escritas com cores diferentes. Nas pontas dos pés procurava pelos cabelos longos e pretos que realçavam o par de olhos azuis. Checava a tela do celular a cada cinco minutos, mas ele não havia mandado nenhuma mensagem ou sequer ligado para ela. Em seus olhos via-se uma pontada de preocupação, imaginando o que poderia ter ocorrido com ele no meio do caminho. A preocupação era tanta que seus olhos percorreram pelas pessoas que estavam desembarcando e não notou que Charlie descia com sua mochila nas costas. Ele andou e resolveu dar a volta e dar um abraço surpresa em Alice.

Charlie demorou alguns instantes para dar a volta, o local estava cheio de gente que desembarcava com malas pesadas na estação. Enquanto os olhos de Alice se enchiam de lágrimas por ele não ter vindo, ele se aproximava e finalmente deu-lhe um grande abraço. Porém a reação dela foi completamente inversa. Alice começou a lhe dar socos, pensando que era algum pervertido, mas quando seus olhos encontraram os dele, ela parou imediatamente e a única coisa que conseguiu fazer foi retribuir o abraço.

- Você está maluco?

- Senti sua falta também, Alice. Que tal nos sentarmos naqueles bancos? A viagem foi um tanto cansativa.

Ela concordou e os dois se sentaram em um banco da estação.

- Está com fome? Pois no trem me serviram comida, não sei se você comeu alguma coisa...

- Não, estou bem, tomei café antes de vir. – Ela mentiu para que tivesse tempo o suficiente para impedi-lo de fazer aquela viagem maluca em busca de respostas para o inexplicável.

- E então, trouxe o cartão de senhas certo? Preciso dele para ter acesso ao conteúdo geral da Biblioteca de Londres. Tudo o que eu puder descobrir sobre Anne e a família dela, os Van der Bradley, será incluso no meu dossiê.

- Você esta ficando doido, afinal. Eu sei que você pretende descobrir todos os elos deles com a sua família e mais o mistério da mansão deles, mas pense que tudo isso é apenas um mito do colégio. Eles não têm nenhum tesouro enterrado no quintal. E para que você fique satisfeito, eu trouxe o cartão. Espero vê-lo logo.

- Eu pretendo voltar em mais ou menos cinco anos, o tempo que você usará para terminar a faculdade, assim não lhe atrapalho nos estudos.

Ele sorriu, porém Alice não esboçava nada em seu rosto.

- Tudo bem, você é quem decide o que quer fazer de sua vida.

Não eram exatamente essas palavras que Alice queria dizer, mas estava triste e magoada. Depois de todos aqueles anos de amizade entre os dois, Lie não percebia o quanto ela o amava. Alice queria muito mais do que uma amizade, mas nunca revelou seus sentimentos para ninguém, nem mesmo para suas amigas, era o seu maior segredo. Charlie era o tipo de garoto que conquistava qualquer garota, seja pelo seu físico, seja pela sua inteligência. Era o tipo de garoto que conquistava todos a sua volta. Carismático e compreensivo conseguia ser muito popular na escola. Mas tudo havia terminado no colégio. Alice começou a estudar a sua faculdade de arquitetura e Charlie gastava boa parte do seu tempo em busca de provas para essa história maluca sobre os Van der Bradley.

- Então, vamos dar uma volta pela cidade ou você prefere que eu já vá embora agora?

- Que pergunta boba! Aonde você quer ir?

- Que tal no seu lugar preferido?!

- Paddington Library? Vamos, claro, eu amo aquele lugar.

Os dois passaram à tarde na biblioteca sendo suspensos a cada dez minutos pela bibliotecária, até que foram para a área das lanchonetes e lá poderiam conversar a vontade. Charlie foi buscar dois sanduíches e dois sucos, Alice àquela hora já esta morta de fome. Charlie a guiou para os jardins do local era uma ampla área gramada verde. Aquela biblioteca geralmente era confundida com universidade pelos estudantes estrangeiros, era enorme, com uma arquitetura antiga, um pouco gótica com algumas gárgulas espalhadas pelo campus. Eles sentaram-se na grama e Charlie cobriu os olhos de Alice com uma venda.

- Conte até dez e depois retire o lenço, ok? Por favor, não retire antes disso.

Alice, obediente contou até dez e retirou a venda. Porém, uma carta com um tom sépia estava no lugar onde era para Charlie estar sentado, o envelope não continha nenhum selo. Ela achou que fosse algum tipo de brincadeira do amigo e procurou por ele olhando para todos os lados, mas Alice notou que ele partira naqueles dez segundos para talvez nunca mais voltar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Just a little patience.

Leitores queridos!

Esses meses tem sido super corridos para mim e para as outras meninas, creio que por isso estamos postando tão pouco. Estou bolando os primeiros capítulos da minha história, remember, mas eu ainda não tenho certeza de que irei postar ela aqui no blog. Estou meia indecisa mudo os textos toda hora, mas já tenho uma ideologia em minha mente. Enquanto ela não sai, irei continuar postando sobre temas alheios ou que vocês sugerirem, estou disposta a fazer crônicas, hihi. Espero que eu possa postar mais durante esse segundo tri, minha escola é super puxada e sabe Deus o quanto eu estou me matando de estudar. Ainda essa semana falarei sobre o Rock In Rio 2011 e mais os outros shows decorrentes desse ano.

See ya!

Bels :3

Remember - [trecho]


[...] Charlie a guiou para os jardins do local era uma ampla área gramada verde. Aquela biblioteca geralmente era confundida com universidade pelos estudantes estrangeiros, era enorme, com uma arquitetura antiga, um pouco gótica com algumas gárgulas espalhadas pelo campus. Eles sentaram-se na grama e Charlie cobriu os olhos de Alice com uma venda.

- Conte até dez e depois retire o lenço, ok? Por favor, não retire antes disso.

Alice, obediente contou até dez e retirou a venda. Porém, uma carta com um tom sépia estava no lugar onde era para Charlie estar sentado, o envelope não continha nenhum selo. Ela achou que fosse algum tipo de brincadeira do amigo e procurou por ele olhando para todos os lados, mas Alice notou que ele partira naqueles dez segundos para talvez nunca mais voltar.



segunda-feira, 28 de março de 2011

Delírios

Cena do filme 'Alexandria'

Nas dependências daquela sala, onde espíritos velhos e sábios habitavam, era o centro da cultura mundial.
Todo o conhecimento ali se escondia, pois a demanda de material era tanto, que obras independentes se fundiam, como dois enamorados.
O sabor daqueles papiros, que abdicavam de qualquer modéstia, eram absorvidos como chuva em terras áridas, de tão formidáveis. E seu conhecimento se transformava em alimento para os seus necessitados. Pois ali não penetrava o mundo dos homens, onde o corriqueiro se torna dia a dia.
Ao toque, podíamos sentir suas voluptuosas curvas, que abrigavam teses sobre o universo, histórias de amor e intrigas que arrebatavam mentes e envolviam corações.
Mas o seu odor remetia à morada dos deuses, onde a perfeição era possível aos homens.
Apenas a Biblioteca de Alexandria poderia ser tão sublime.

                                                                                                                                        Nathália
 
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